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domingo, 3 de maio de 2009

Linda e talentosa, a atriz é a grata revelação da novela Caminho das Índias


O resultado de muito esforço e uma pitada de sorte, decididamente, bateu à porta da atriz Brendha Haddad, 23 anos, a bela Rani da novela global das 9. Desde pequena, a jovem, que nasceu em Belém (PA) e se criou em Rio Branco (AC), queria se tornar uma estrela da TV. Mas o pai, Eduardo Haddad, com medo de soltar a filha numa cidade grande como o Rio de Janeiro ou São Paulo, onde poderia chegar mais facilmente ao seu objetivo, mantinha-se firme: "Se for para você virar uma artista, terão de vir buscá-la aqui (na capital do Acre)", dizia ele, todo cuidadoso.

Não deu outra. Em 2007, a autora Gloria Perez, que é acriana, convidou Brendha para viver Ritinha, em Amazônia - De Galvez a Chico Mendes. E esse foi só o começo de uma promissora carreira. Agora, em seu segundo trabalho na telinha, a grata revelação da TV é só entusiasmo. Saiba, a seguir, um pouco mais sobre a intérprete.

tititi - Como você iniciou sua carreira?
Brendha Haddad - Comecei fazendo trabalhos publicitários e fui Miss Acre Infantil em 1998. Naquela época, já dizia que queria ser atriz. Não sei de onde tirei essa ideia, pois na minha família ninguém seguiu a carreira artística. E meu pai não queria. Até que um dia fui chamada para fazer Amazônia, da Gloria Perez.

Você acreditava que alguém lhe faria um convite lá em Rio Branco?
Ah, sou uma menina sonhadora! Eu acreditava, sim, que um dia seria atriz. E acabou acontecendo. Em 2007, a pedido da Gloria, a Globo realizou alguns testes por lá (na capital acriana), com a intenção de encontrar um rosto novo para a minissérie. E tinha de ser alguém com a cara do povo local. Felizmente, eu fui a escolhida. Na época, minha mãe (Marli Haddad) até disse que eu tive muita sorte. E meu pai acabou aceitando! Mas foi tudo numa boa e achei legal esperar a oportunidade bater à porta de casa.

Então, depois da Ritinha é que você começou a estudar interpretação?
Sim, quando me mudei para o Rio, há dois anos, logo fui fazer um curso com a Cininha de Paula. Também procurei uma fonoaudióloga e vou às sessões até hoje. Além disso, voltei a ter aulas de dança, pois desde pequena faço balé clássico, jazz e sapateado. E também transferi o meu curso de Direito para cá. Falta apenas um ano para eu concluir.

E está cursando a faculdade?
Como me dedico bastante à novela, tranquei o curso. A advocacia é uma profissão da qual gosto, porém, não me vejo trabalhando nela. Mesmo assim, pretendo concluir o curso, ter um diploma é sempre bom.

E como é viver a Rani de Caminho das Índias?
Nossa, é um trabalho totalmente diferente do que fiz em Amazônia. É uma personagem que está crescendo com a trama. E essa história de ela se casar com alguém que não conhecia e não amava, para que o amor possa ir nascendo aos poucos, é muito interessante.

Você se casaria sem amor, da forma que ela fez?
Acho que se morasse na Índia e seguisse as tradições religiosas e culturais de lá, sim. No país deles dá certo.

É legal atuar ao lado de feras como Osmar Prado, Juliana Paes e Nívea Maria?
Desde o meu primeiro trabalho, tive muita sorte de contracenar com artistas maravilhosos como o Lima Duarte, em Amazônia, por exemplo. E nesse núcleo da novela, me sinto ótima! O Osmar é muito alto-astral e me ajuda bastante. Na primeira vez que contracenei com a Juliana estava muito nervosa. Ela pegou na minha mão e disse: "Fica tranquila, vai dar tudo certo". A minha família da ficção é maravilhosa!

Você fez laboratório sobre a cultura indiana? Chegou a viajar para a Índia?
Não fui para lá, mas ainda pretendo fazer essa viagem um dia. Aprendi muito durante as oficinas, nas palestras, aulas de música, canto, dança e também assisti a diversos filmes. Estou fascinada pela cultura indiana e admiro o jeito como as pessoas se relacionam em família. Eles moram juntos na mesma casa e os mais velhos são respeitados por todos. Acho isso lindo!

O que costuma fazer no Rio em suas horas de lazer?
Por enquanto, só conheci os lugares mais turísticos, como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. Gosto muito de pedalar na orla, isso renova minhas energias. Também alugo filmes. Há um que vi, chamado Nome de Família (da diretora indiana Mira Nair, de 2006). E leio também. O livro mais recente foi Paixão Índia, de Javier Moro, um romance muito bacana que conta sobre a cultura daquele país.

E sente saudade de Rio Branco?
Sim, lá é muito mais tranquilo. Às 5 da tarde, as pessoas se sentam nas pracinhas para comer nossas comidas típicas como tacacá, jambu com tucupi, camarão na cuia... É tudo muito bom!

Gosta de cozinhar ou sabe só o básico?
Olha, eu aprendi a me virar na cozinha (risos). Antes não sabia nada e comi muito congelado. Mas agora já consigo fazer o feijão com arroz.

Está namorando?
Hummm... (pensa um pouquinho e solta uma risada) Nada, por enquanto! Acho que estou namorando o trabalho. Tenho dado só umas paqueradinhas. Nada demais (risos).

O que pretende fazer quando Caminho acabar (a previsão é setembro)?
Quero muito fazer teatro e cinema. E quem sabe um curso de canto. Pretendo trabalhar um pouco mais minha voz. Quando fui Miss Acre Infantil cantei no palco e adorei!

Um comentário:

  1. Esta garota com certeza é a nova queridinha da Globo, a nova namoradinha do Brasil, ela encanta com sua beleza e talento nossas noites.

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