
Três anos atrás a vida do premiado jornalista Roberto Cabrini, hoje no SBT, virou notícia, e ela foi tão bombástica quanto às reportagens que ele fez na carreira. Em abril daquele ano ele foi preso acusado de portar papelotes de droga em seu carro. Embora sempre soubesse ser inocente, diz ele nesta entrevista exclusiva, somente ontem sua reputação foi redimida pela Corregedoria da Polícia, que concluiu que e ele sofreu uma cilada (relatório revelado com exclusividade pelaFolha ontem).
“Eu fui alvo da banda podre da polícia, porque era a banda que dava abrigo a criminosos de ‘alto escalão’. Eu já estava perto de policiais que faziam segurança no transporte de de contrabando. Eu fui preso justamente porque estava no caminho certo, estava perto do financiamento de facções criminosas”, diz Cabrini.

Segundo a investigação interna, um comerciante e seis policiais –entre eles um delegado– forjaram o flagrante. Nenhum dos policiais testemunhou à Corregedoria o porquê do falso flagrante, e tampouco foram punidos.
Todos os envolvidos: Ulisses Augusto Pascolati, então chefe do 100º DP (Jardim Herculano, zona sul de SP), Edmundo Barbosa, então investigador chefe desse mesmo DP, além dos investigadores João Roberto de Moraes, Sérgio Jacob da Costa, Alexsandro Martins Luz, mais o carcereiro Igor André Santos Machado, não foram punidos e seguem em seus postos.

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